terça-feira, 20 de julho de 2010

QUAL A VONTADE DE DEUS PARA MIM?
















Você já fez essa pergunta alguma vez na sua vida: "Qual é a vontade de Deus para mim?"

Li alguns livros que falam sobre o assunto e vários artigos que me ofereceram receitas de como entender a vontade de Deus para mim. Mas teve um que achei bem interessante, um texto bem simples e que achei legal compartilhar com vocês. Boa leitura!


Obviamente a vontade de Deus é de Deus. Sim! A vontade Dele é Dele; e de mais ninguém. Jesus disse que comia a vontade do Pai, que se alimentava dela.

Ora, se eu tenho muitas vontades e se as exerço de modo pessoal e incompartilhavel, que não dizer da vontade de Deus? “Quem conheceu a mente do Senhor?”


Além disso, o que me separa de Deus em todos os sentidos possíveis é infinitamente mais do que o que separa de um organismo mono-celular.


Assim, Deus se revela às amebas como as amebas podem processar.


Ora, o mesmo Deus faz com os homens!


O problema é o surto humano. Sim! O homem crê que é “capaz de Deus”, e, sobretudo, de dizer aos outros humanos qual seja a vontade de Deus para o outro.


A vontade de Deus é uma só: que nos amemos uns aos outros!


Deus não tem planos profissionais para ninguém. Nem de qualquer outra natureza tópica. O plano de Deus, não importando onde eu esteja, é que eu ame e pratique o amor. O resto é insignificante!


É o que Paulo diz quando afirma: “... ainda que eu...” fale línguas de homens e anjos, ou profetize, ou saiba todas as ciências e adquira todas as sabedorias, ou me entregue às praticas de martírio ou de entrega social de todas as minhas produções aos demais homens necessitados, mas, “se não tiver amor, nada me aproveitará”; e mais: nada será vontade de Deus.


Paulo nunca discutiu nada disso. Sabia fazer tendas. Mas era chamado para pregar. Por isso, tendo dinheiro para entregar-se apenas à pregação, assim fazia. Mas se não tinha, então, fazia tendas, e, pregava nas horas possíveis. Ou seja: Paulo tratava tudo com simplicidade, pois, a vontade de Deus era amor, e, amor, cabe em qualquer oficina de tendas.


As pessoas perguntam, referindo-se aos detalhes da vida, como se eu ou qualquer outro ser ameba humano pudéssemos responder: Qual é a vontade de Deus para a minha vida?


Ora, eu posso responder, mas a resposta que tenho a dar não satisfaz as pessoas que querem saber a vontade de Deus como um guia afetivo e profissional das jornadas na Terra.


Então, não sei!... Afinal, nessas coisas, à semelhança de Paulo, apenas uso o bom senso para decidir, e nunca o faço como quem consulta um “guia de jornada”, mas apenas como uma decisão de agora, da circunstancia do existir; e isto, sempre, apenas conforme o espírito do Evangelho, que é amor.

A vontade de Deus são os Seus mandamentos, embora Jesus tenha nos dito que até os mandamentos, sem que sejam vividos em amor, são desagradáveis a Deus; pois, sem amor, todo mandamento não passa de presunção e arrogância.


A vontade de Deus é amor, alegria, paz, bondade, longanimidade, mansidão e domínio próprio!


Se você faz isso entregando o lixo, operando na mais rica clinica de neurocirurgia, ou se o faz pregando como um ensinador da Palavra, não importa; pois, a única coisa que importa para Deus é se você vive ou não o amor como o mandamento de seu ser.


O que Deus quer de mim? Onde quer que eu trabalhe? Com quer que eu case?


Ora, Jesus não respondeu tais perguntas a ninguém!


Quando Pedro quis saber... Jesus apenas disse: “Que te importa? Quanto a ti, vem e segue-me”.

Quanto mais a pessoa se dispõe a andar em amor e fé, sem buscar mais nada, tanto mais ela encontrará uma sintonia fina com Deus e com a vida, e, assim, sem que ela sinta, irá sendo posta no leito do rio de sua própria vida.


É claro que Deus tem a vontade que diz “não”. Mas essa é a não-vontade de Deus. É o que Deus não quer, pois, é o que Deus não é.

Deus não é mentira, nem engano, nem ódio, nem cobiça, nem traição, não injustiça, nem maldade, nem indiferença, nem descrença, nem altivez, nem orgulho, nem arrogância, nem vaidade, nem medo e nem frieza de ser.


Assim, a tais coisas Deus diz “não”, mas não como quem diz a Sua vontade, mas apenas aquilo que não é vontade Dele. Portanto, a vontade de Deus não é “não”, mas “sim”, embora a maioria apenas pense na vontade de Deus como negação.


Isto é: Para tais pessoas Deus é Aquele que diz “Não”.


A proporção, todavia, continua idêntica à que foi estabelecida no Éden. Pode-se comer de tudo, e, apenas diz-se não a uma coisa: inventar a nossa vontade contra essa única coisa à qual Deus disse “não”.

Todas as árvores do Jardim são comestíveis, mas, continuamos discutindo a única árvore proibida, tamanha é a nossa fixação na transgressão como obsessão na vida.


Entretanto, a vontade de Deus é sim, e, para aqueles que desejam fazer a vontade de Deus, e não apenas discuti-la, Deus revela Sua vontade como fé e amor e, nos diz que se assim vivermos provaremos tudo o que é bom, perfeito e agradável, não porque a vida deixe de doer, mas apenas porque o pagamento do amor transcende a toda dor.


A vontade de Deus é que eu desista das coisas de menino nesta vida e abrace as coisas de um homem segundo Deus.


Agora, se você vai trocar de casa, de carro, de mulher, de emprego, de cidade, de país, de nome — sinceramente, é melhor consultar um bruxo, uma feiticeira ou um profeta que aceite pagamento para contar tal historinha.


Você pergunta a Jesus: Senhor, qual é a Tua vontade para mim?


Ele responde: É a mesma para todas as pessoas. Sim! Que você ame e pratique o amor, pois, sem amor, nada será vontade de Deus para você, ainda que você distribua todos os seus bens aos pobres e entregue o seu corpo para ser queimado em martírio de dignidade pela consciência e pela liberdade.

Essa é a vontade de Deus para sua vida!



Fonte: www.caiofabio.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Graça suficiente

Dentre muitas pessoas tementes a Deus citados pela Bíblia, podemos lembrar dos três companheiros de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eram tementes e fiéis a Deus e recusaram ajoelhar-se diante da imagem de ouro levantada pelo rei Nabucodonosor. No entanto, foram lançados dentro da fornalha ardente.

Jó é outro exemplo de homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Contudo, ele veio a perder todos os seus bens e seus dez filhos. Sua saúde ficou seriamente abalada, ao ponto de todo o seu corpo ficar coberto de feridas.

De igual modo, o apóstolo Paulo sofria de “um espinho na carne”, que ele denominou de “um mensageiro de Satanás”. Por causa disso pediu por três vezes ao Senhor que o afastasse dele. A resposta divina diante disso foi: “A minha graça é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.

Analisando bem a vida desses homens, nota-se que eram de fato pessoas íntegras e sem nenhum motivo para receber censura, pessoas dedicadas e tementes a Deus. Apesar de tudo isso padeceram diante das circunstâncias e situações difíceis em suas vidas. Verificamos, então, que "fidelidade a Deus" não nos isenta de problemas e tribulações. Em geral, Deus nos livra ou nos cura, mas existem também as exceções, há momentos quando Deus deseja ensinar-nos alguma lição muito preciosa ou deseja que sejamos exemplos para outras pessoas. Quando isto estiver em jogo, nem sempre Deus tira os problemas das nossas vidas.
Portanto, seja qual for a sua dificuldade, seja sempre fiel ao Senhor.

Deus sempre tem um propósito ao permitir que enfrentemos problemas em nossas vidas e é nessas horas que a graça de Deus é suficiente para podermos suportar com fé toda e qualquer situação.

"Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim". 2Co 12,9


O supremo exemplo de sofrimento é Cristo, para que sigamos os Seus passos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

EMUSE 2010

Ontem rolou a primeira fase do EMUSE 2010, a segunda será hoje e a grande final sabadão.

Fechamos a noite com três músicas: Meu Lugar, Eternidade e Poderoso Deus, todas num formato semi-acústico.

Venha prestigiar esse grande evento e louvar ao Senhor através da música. Esperamos você lá. Local: Rua Nicolau Filizola, 161 - Jd. das Américas - SBC (em frente ao poupa tempo). Entrada franca.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

HÁ CONSOLO NO LUTO?

Ao abraçá-la, senti seu corpo magro. Notei que seus olhos baços me contemplavam sem entusiasmo. Na primeira palavra, percebi a voz quebrada de uma mulher sofrida. Eu imaginava, mas não alcançava a angústia que minha amiga atravessava. Ela experimentava a hora mais dolorida e mais terrível da existência: a hora do luto.

A morte é sorrateira, insidiosa, traiçoeira. Alguns, desenganados, recebem o bilhete fatal e dispõem de tempo para arrumar a casa antes da partida. Mas para minha amiga a guilhotina desceu sem aviso. A morte não respeitou sequer possíveis imaturidades de sua alma; serpenteou, deu o bote, feriu e carregou quem escolheu. O que dizer, diante de uma mãe que chora, de uma esposa que perdeu o chão e que não sabe mais se terá forças para achar um norte?

As respostas aparentemente confortadoras se esvaziam. “Deus tem um plano”; “Ele leva para si os bons”; “Chegou a hora”. Tais frases, funcionam como aspirina que alivia sem curar o problema. Em um esforço medonho de não parecer professoral, procurei oferecer-lhe outro modelo de como perceber os atos misteriosos de Deus. Mas logo notei que meu esforço era inútil. Minha amiga esperneava dentro da cerca teológica que fora educada. “Deus governa e como um dramaturgo celestial, conduz o desenrolar de nossas vidas. Deus não permite que nada aconteça sem que esteja previsto em seu roteiro”.

Silenciei, abraçado. Depois, voltei ao hotel e chorei. Por horas não consegui apagar o sofrimento daquela mãe. Além de ter que aprender a repetir a litania fúnebre do “nunca mais”, ela terá de brigar com o seu Deus. Que tristeza! Deitado, insone, escutei sua indignação lacerante: “Por que Deus é tão obscuro em seus planos? Por que, tão indiferente? Vou ter que esperar quanto tempo até entender seus motivos para levar (“levar” não passa de um pobre eufemismo para “matar”) um pai precioso, um amigo querido, um filho especial?”. Debulhei-me em lágrimas.

A morte baterá em outras portas e continuará a subtrair vidas. Não distinguirá justos de injustos. Traficantes viverão mais que mulheres bondosas. Pais enterrarão seus filhos, quando o certo deveria ser o contrário. Acidentes eliminarão de uma só tacada, jovens e idosos. Os amigos de Jó erraram nas conjecturas sobre o sofrimento universal. O justo Jó via-se arrasado por todo tipo de infortúnio, mas eles continuavam sem a menor idéia dos porquês. Não, não me arvoro a decifrar o enigma dos enigmas.

Contudo, prefiro a revelação bíblica de um Deus que não é um títere a puxar cordões de marionetes. Chamo-o de Emanuel: O Deus presente em nós. Jesus encarnou e viveu a sua humanidade até as últimas consequências. Semelhantes a ele, no espaço de nossa liberdade, também estamos cercados de perigos, e sempre à beira do derradeiro suspiro. Deus não arbitra quem morre e quem vive segundo critérios inacessíveis, mas se compromete a revelar seu amor quando o soluço da perda for asfixiante. Deus se mostra em cada abraço, em cada palavra de solidariedade e em cada gesto de lealdade. “A nossa dor dói em Deus”, disse Isaías. Sim, Deus é cheio de compaixão - Segundo as duas raízes de "com-paixão", Deus “sofre junto”.

Nada sei e nada posso especular sobre a morte, mas minha intuição avisa que reconhecer a companhia fiel de Deus traz mais conforto do que ficar questionando o porquê.

Fonte: www.ricardogondin.com.br

terça-feira, 13 de julho de 2010

AVIVA SANTO ANDRÉ

Confira este vídeo elaborado pela equipe do ABC Ao Vivo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não adianta mudar o meio sem antes mudar o nosso coração.

Embora vivam no sossego, numa calmaria circunstancial, muitas pessoas não conhecem a verdadeira paz. Há muita gente que tem "tudo" na vida, mas está naufragando nas águas turbulentas da depressão. Muitas pessoas estão soterradas sob os escombros de seus sentimentos agitados. Há os feridos pelos efeitos catastróficos dos terremotos que abalam suas estruturas emocionais. O mundo está cheio de gente machucada, com o coração doente, com sentimentos destruídos, dominada pelo desânimo, sem forças para lutar, sem amor pelos outros e até mesmo por sua própria vida.

Quando Ana, deprimida, chorava, nçao comia mais nada, e derramava sua alma diante de Deus, difamada, curtindo a dor da esterelidade, pedindo a Deus um filho, o sacerdote Eli trouxe a ela uma palavra. "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste". Ela guardou aquelas palavras em seu coração e foi curada da depressão. Ela tomou atitude e seguiu em frente. Levantou-se e mudou seu semblante, voltou a comer, voltou a viver e um tempo depois deu à luz a Samuel.

O que nos chama atenção aqui é que, antes de curar o seu ventre estéril, Deus curou o seu coração. Antes de realizar uma cura física, Deus realizou uma cura emocional. Antes de mudar a situação, Deus mudou os sentimentos de Ana. Ela acreditou e teve fé. Ela não esperou um grande milagre acontecer para começar a ter alegria e confiar no Senhor. O mundo ao redor de Ana ainda estava muito agitado, mas agora havia ânimo em seu coração. A situação não havia mudado de imediato, mas seu coração sim.

Talvez você esteja navegando por águas turbulentas. Talvez o barco de sua vida esteja sendo levado por ondas furiosas e açoitado por violentos temporais. Talvez o luto tenha chegando em sua casa, o seu casamento esteja desmoronando, sua auto-estima esteja lá em baixo, a doença tenha batido à sua porta, os seus filhos tenham sido dominados por vícios degradantes. Talvez você esteja vivendo a dura realidade de uma depressão que não vai embora, de uma solidão que oprime seu peito.

Tenha bom ânimo, há um amigo que sempre estará disposto a lhe ajudar. Ele é Jesus e quer acalmar em primeiro lugar a tempestade do seu coração para depois sossegar o vendaval que está ao seu redor.


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". Mateus 11,28

Para conhecer a história de Ana leia (1Samuel, capítulo 1) na Bíblia.